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resenha 03 - altas horas

o  serginho parece que voltou a gostar de fazer o programa depois que o filho nasceu. o serginho fez bullying com os adolescentes quando fazia aquelas mini entrevistas e, anos depois, o serginho fez uma campanha anti bullying. o serginho é um conhecido de longa data, mil fases dele, mil fases nossas.  o programa atual do serginho parece ser criação de um arquivão de atores e cantores cantando um tema, com novos arranjos, muitos deles questionáveis. as entrevistas ficaram mais superficiais e corridas com aquela quantidade surúbica de convidados.  Nota para o Altas Horas: poderia ser 6/10 porque tem gosto de passado e aterra, além de ter alguns convidados interessantes. mas vai levar 3/10 porque fica forçando conteúdo evangélico.
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fodida da cabeça

 eu quero ajudar mais, mas não consigo. Eu tô fodida da cabeça, e como poderia ser diferente? Eu tô vendo minha mãe perdida na névoa e não consigo ajudar o suficiente. Porque eu estou fodida da cabeça. E como não ficar fodida da cabeça gastando tanto tempo ficando deprimida e mais outro tanto de tempo lidando com coisas idiotas, problemas ridículos, sacanagens absurdas e assim perdendo o tempo e o ânimo pra ajudar de verdade? Às vezes eu sinto vergonha, às vezes eu entendo porque eu reajo assim. Como não ficar fodida da cabeça? Sem contar a parte que eu não consigo viver paralelamente, não consigo aproveitar, não consigo resolver meus problemas... mas isso fica pra depois. Ou precisava acontecer tudo junto pra dar certo? Eu tenho que conseguir me soltar um pouco dessa história, viver mais leve pra conseguir ajudar ela e a mim também.

batata ou dab

 comi batata assada no primeiro dia do ano, com direito a queimar o céu da boca e uma parte da língua.  Feliz ano novo! Nem vou contar o que aconteceu no último dia do ano, porque estou com preguiça e vou ficar reclamando. Só sei que comi a batata assada no mesmo sofá em que dei um dab, e a cada pedacinho de massa amarela achado no sofá depois disso, a dúvida se fazia: batata assada ou dab?

Relax (don't do it)

 minha cabeça não cala a boca. É quase um rádio travado no meio de duas estações, chiando, indo, vindo, relax (don't do it) tocando no fundo e no fundo - e no fundo! Uma vez eu tomei um remédio pra parar de fumar. Fumei mais. Mas nunca fui tão feliz. Se hoje o trem tá em movimento um  pouco eu devo ao abutrinho por 4 meses em 2019. Fiz umas 10 coisas que estavam paradas há anos, comecei novas coisas, socializei mais, foi mágico.  O abutrinho, carinhosamente apelidado assim, (implorando para  assim, não tinha como), calou as bocas excedentes da minha mente, as vozes mal sintonizadas, os pensamentos e com isso minha energia aumentou. De repente eu podia tudo, e pude mesmo, e até chorava de dó do antigo eu que não conhecia o abutrinho. Sofri tanto e minha vida poderia ter sido tão mais clara, tão mais fácil!  Mas a passagem do abutrinho não trouxe só sorrisos. O abutrinho me trouxe a crise hemorroidal mais terrível da minha vida. Mas eu estava tão bem que costumava...

aula de violão

 um passo para deixar de ser "aluna-professora". Mais um passo na direção da aquisição de um super poder. Tocar é um super poder. Quando eu vejo uma pessoa tocando, penso: "é uma maga!". Porra, tem coisa mais mágica que pegar um pedaço de madeira com umas cordas retesadas, mexer uns dedos cá, uma mãozinha ali, e pá, tomar o ambiente com uma coisa maravilhosa chamada "som"? Ou apertar umas teclas, ou soprar um tubo, ou bater em algo, e ocupar o espaço com algo que não tem massa? É magia pura! E eu quero! Quinta! Vamos torcer pra eu não sabotar essa oportunidade! Sempre me acreditei descoordenada. Acreditei nisso por anos e transformei em verdade. Mas eu posso me coordenar. Eu realmente acredito que eu me organizando posso desorganizar*, e eu posso aprender. Infelizmente não será nessa encarnação que eu vou fazer cover do Almir Sater, mas vai dar pra brincar.  Tocar foi o meu "fazer pão" durante a quarentena da pandemia. Foi o que me fez suportar m...

o favor que o Xandão me fez

um dos maiores favores que me fizeram esse ano, sem vergonha de admitir: afastar-me do twitter. Aquele bloqueio legítimo que o Xandão impôs simplesmente me desvencilhou  de um ciclo vicioso de notícias ruins e ódio. Eu tava sabendo de tudo, mas tava sentindo muita raiva também. Nem vou falar nada de Elon Musk pra não sentir mais raiva. Tenho me divertido muito no reddit lendo causos e tenho gostado do bluesky, mas preciso confessar que um dia desses abri o twitter, e juro, não deu 3 minutos e eu respondi algo na linha "vagabundo chupador de bota do caralho" pra um defensor de polícia e "crente é morte, gente infeliz da porra" no vídeo da mulher que quer que as outras mulheres não usem biquini na praia pra, quem sabe, o abençoado diabo do marido dela conseguir respeitá-la. Gostaria de registrar que minha última interação antes do bloqueio foi "chupacu de gringo" pra um post de alguém que tomou vergonha na cara e apagou. Sai desse Twitter, menina! Tudo começ...

um som velho por vez 03 - Fata Morgana (Dissidenten)

Quem foi estava vivo e minimamente consciente nos 80/90 com certeza escutou Fata Morgana.  Foi trilha sonora das novelas da Globo Sassaricando (1987) e Haja Coração (2016), mas minha lembrança é definitivamente mais antiga do que 2016. E eu sempre jurei que tava ouvindo música árabe né, nunca questionaria... até chegar na era da internet (e demorar mais quase 30 anos pra começar a aprender a tocar e procurar acordes ( cifraclub e tabs.ultimate-guitar ). Enfim, eu não estava escutando música árabe! Ou ao menos não totalmente. O som é do Dissidenten , banda alemã do início dos anos 80 com colaborações de artistas de várias etnias. A discografia atravessa as décadas e o último álbum é de 2017.  Fata Morgana está no cd Sahara Elektrik de 1983, que segue o que o nome sugere. Por enquanto só ouvi esse disco. Bom. Bem cheio. Ocupa todo o espaço sonoro. Fata Morgana é também um termo para miragem, inspirado nos poderes de Morgana, A Fada ou Morgana de Avalon, feiticeira meia-irm...