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Mostrando postagens de dezembro, 2024

Relax (don't do it)

 minha cabeça não cala a boca. É quase um rádio travado no meio de duas estações, chiando, indo, vindo, relax (don't do it) tocando no fundo e no fundo - e no fundo! Uma vez eu tomei um remédio pra parar de fumar. Fumei mais. Mas nunca fui tão feliz. Se hoje o trem tá em movimento um  pouco eu devo ao abutrinho por 4 meses em 2019. Fiz umas 10 coisas que estavam paradas há anos, comecei novas coisas, socializei mais, foi mágico.  O abutrinho, carinhosamente apelidado assim, (implorando para  assim, não tinha como), calou as bocas excedentes da minha mente, as vozes mal sintonizadas, os pensamentos e com isso minha energia aumentou. De repente eu podia tudo, e pude mesmo, e até chorava de dó do antigo eu que não conhecia o abutrinho. Sofri tanto e minha vida poderia ter sido tão mais clara, tão mais fácil!  Mas a passagem do abutrinho não trouxe só sorrisos. O abutrinho me trouxe a crise hemorroidal mais terrível da minha vida. Mas eu estava tão bem que costumava...

aula de violão

 um passo para deixar de ser "aluna-professora". Mais um passo na direção da aquisição de um super poder. Tocar é um super poder. Quando eu vejo uma pessoa tocando, penso: "é uma maga!". Porra, tem coisa mais mágica que pegar um pedaço de madeira com umas cordas retesadas, mexer uns dedos cá, uma mãozinha ali, e pá, tomar o ambiente com uma coisa maravilhosa chamada "som"? Ou apertar umas teclas, ou soprar um tubo, ou bater em algo, e ocupar o espaço com algo que não tem massa? É magia pura! E eu quero! Quinta! Vamos torcer pra eu não sabotar essa oportunidade! Sempre me acreditei descoordenada. Acreditei nisso por anos e transformei em verdade. Mas eu posso me coordenar. Eu realmente acredito que eu me organizando posso desorganizar*, e eu posso aprender. Infelizmente não será nessa encarnação que eu vou fazer cover do Almir Sater, mas vai dar pra brincar.  Tocar foi o meu "fazer pão" durante a quarentena da pandemia. Foi o que me fez suportar m...

o favor que o Xandão me fez

um dos maiores favores que me fizeram esse ano, sem vergonha de admitir: afastar-me do twitter. Aquele bloqueio legítimo que o Xandão impôs simplesmente me desvencilhou  de um ciclo vicioso de notícias ruins e ódio. Eu tava sabendo de tudo, mas tava sentindo muita raiva também. Nem vou falar nada de Elon Musk pra não sentir mais raiva. Tenho me divertido muito no reddit lendo causos e tenho gostado do bluesky, mas preciso confessar que um dia desses abri o twitter, e juro, não deu 3 minutos e eu respondi algo na linha "vagabundo chupador de bota do caralho" pra um defensor de polícia e "crente é morte, gente infeliz da porra" no vídeo da mulher que quer que as outras mulheres não usem biquini na praia pra, quem sabe, o abençoado diabo do marido dela conseguir respeitá-la. Gostaria de registrar que minha última interação antes do bloqueio foi "chupacu de gringo" pra um post de alguém que tomou vergonha na cara e apagou. Sai desse Twitter, menina! Tudo começ...